A mesma linha de metrô. Aquela que sempre fui acostumada a pegar, que sempre por algum motivo, te encontrava no final dela. Mas hoje, certamente não vou te ver mais lá. É estranho pensar nisso nos primeiros dias do ano, mas, enquanto andava por aqueles trilhos pela última vez, você me veio a cabeça e na verdade, você sempre vem. Não com tanta frequência, mas confesso que as vezes fico me perguntando como você está, o que está fazendo, se está feliz... Acho que jamais saberei. Ou talvez, um dia a gente se vê em algum lugar, uma outra linha ou até mesmo em outro caminho, quem sabe? O mundo gira e nós giramos junto com ele. É inevitável, involuntário. Não dá pra evitar.
Nunca se sabe.
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